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Ensaio Sobre Mudanças

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Mudanças.

Elas começam ao nascermos.

Luz, barulho, frio, menos conforto.

São situações como essa que nos permitem crescer. Saímos do conforto do ventre para a dura vida aqui fora.

As mudanças não param por aí.

Nossa consciência se expande, nossos limites também e todas as coisas que virão serão apenas mais mudanças pautadas na realidade de nossa existência, mais estímulos que nos permitem crescer.

Mas o mais curioso é que, apesar do motor da vida ser essencialmente a renovação constante, nossas primeiras ações conscientes são contra o mudar, em favor do status quo.

Os exemplos são inúmeros: rejeitamos novas comidas mesmo sem provar; não jogamos coisas no lixo porque estamos habituados a elas ou achamos que podemos precisar de algo no futuro; temos frio na barriga ao mudar de sala no novo ano letivo.

As mudanças se amontoam em nossas vidas e, normalmente, a única coisa que nos vem à mente é o medo do desconhecido. É o medo de tentar, o medo de alçar voo, o receio de quebrar a cara, quase como uma certeza incômoda. Uma associação fatal entre desconhecido, inesperado, com o desagradável, negativo.

Esse provavelmente é o real motivo por trás de nossa racionalidade ser tão contra mudanças.

Permita-me contar-lhe um segredo: nada nesse mundo garante que o desconhecido será necessariamente ruim. Pelo contrário! Se usarmos a mudança ao nosso favor, ela certamente será benéfica, seja em curto, médio e longo prazo.

Raramente paramos para avaliar que o maior motor para criatividade é a mudança. Ela é responsável por forçar uma adaptação e, se bem aproveitada, maior incentivo para evolução em todos os aspectos de nossas vidas.

De fato, a capacidade de adaptação do ser humano é notória. Ela que nos define e nos diferencia da fauna do nosso planeta.

Sendo assim, por que não usar isso ao nosso favor? Por que não abraçar a mudança como estímulo para evoluir como ser, para crescer, aprender coisas novas, conhecer novos lugares ou produzir algo novo?

Não é à toa que muitos afirmam que crise é sinônimo de oportunidade. Vivemos em um momento de muitas mudanças e boa parte da ansiedade que a palavra “crise” carrega é gerada pelo medo irracional do desconhecido.

Partindo do princípio de que errar é, no mínimo, aprender, tentar e não ter sucesso é sempre um aprendizado. A real perda é nunca tentar.

* postado originalmente no Linkedin e, depois, em outras mídias sociais (como Facebook) em abril de 2016

Por RMCholewa

Romulo começou a trabalhar como estagiário na área de informática aos 16 anos.

Teve a oportunidade de trabalhar com cada aspecto de tecnologia da informação, desde a implantação até a área comercial, passando pela pré-venda, consultoria, comunicação, segurança da informação e gestão de equipes espalhadas pelo território nacional.

Perdeu o emprego aos 25 e aprendeu muito com a vida a partir daí. Na verdade, aprendeu tanto que mudou de vida; entendeu da melhor forma o que é humildade e passou quinze anos reconstruindo seu lado profissional.

Lutou contra a depressão por vários anos e aprendeu ainda mais com isso.

Hoje, trabalha como diretor de negócios. Em paralelo, como Practitioner PNL e Coach, dedica-se a ler, escrever e estudar sobre desenvolvimento humano e afins.

Tem, como missão de vida, ajudar os outros de forma inteligente. Vencer a depressão ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e vencer.

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5 respostas em “Ensaio Sobre Mudanças”

[…] Dezesseis anos atrás, eu aprendi que a única forma de evoluir como ser é sair da zona de conforto. Eu não tinha ferramentas na época e nem até pouco tempo atrás. O que eu sabia era me jogar nos desafios. Comecei a desenvolver um comportamento de procurar por eles e a me entregar, por mais doloroso que fosse. Não foi diferente quando decidi mudar de emprego no início do ano passado. […]

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