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Muito Mais do Que Um Colaborador

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Você chega para trabalhar e vê pessoas.

Se trabalha home office, sabe que elas existem… colegas de trabalho conectados pela vídeo conferência e ligações frequentes.

Clientes, parceiros de negócio, empresas, e-mails, relatórios, contratos, documentos, máquinas, computadores, repartições, empregados ou colaboradores… Uma realidade profissional peculiar, um paradigma existencial contido em si mesmo e feito dessa forma.

Só quando você encontra um cliente seu de bermuda no shopping ou no supermercado é que você se dá conta de que está falando com uma pessoa.

Ele provavelmente também.

A cara de espanto é involuntária: alguns ficam com tanto medo que se evitam. Outros se recuperam mais rapidamente dos dois segundos de estranheza e caminham na direção do outro, deixando óbvio que o evitamento é inevitável, para desespero de alguns.

Cumprimentam-se e falam amenidades. Despendem-se e aquela sensação estranha fica na mente.

Use essa sensação para olhar dentro de si.

Perceba como aquele indivíduo é muito mais do que um colaborador da corporação que é sua cliente. Ele é repleto de anseios, necessidades, pensamentos, opiniões e pontos de vista, relacionamentos e uma vida inteira de experiências.

Mas não vamos falar dele.

Vamos falar de você.

A estranheza do encontro se deve ao fato de que o seu cliente percebeu a mesma coisa de você, alguém com quem tem um relacionamento profissional mas que é gente além do terno e gravata.

Use essa percepção para entender a mesma questão relacionada às pessoas que trabalham com você. São gente também. São muito mais do que colaboradores e a empresa é feita desse conteúdo, que vai muito além de um contracheque, um usuário, senha e endereço de e-mail.

São pais, mães, filhos e filhas, talvez avós, netos, tios, sobrinhas… quem sabe pacientes, escritores, voluntárias, poetas, artistas plásticos ou desenhistas.

Em vinte e sete anos de carreira, já vi esse debate no ambiente de trabalho e cheguei a ouvir coisas como “não posso me envolver porque tenho que cobrar resultados”.

Quanta cegueira. Quanta limitação.

Certamente mais uma vítima da “despersonalização” alheia, causada pela síndrome do ter… provocando nos indivíduos o uso de apenas um único recurso (correr atrás dos resultados) e dispensando uma enorme riqueza de ferramentas que temos dentro de nós.

Abra espaço para ser. Permita que o próximo seja também, mais do que um colaborador. Somos todos muito mais do que isso.

Nunca aceite quando disserem na sua frente que “ninguém é insubstituível”, argumento fraco usado por quem está enfrentando limitações em sua vida e não sabe reconhecer o valor das pessoas. Nós fomos “projetados” pela própria evolução para termos a opção de sermos insubstituíveis e a maior prova disso é a nossa individualidade, o infinito que cabe dentro de cada um de nós.

Quando exercemos esse infinito em sua total plenitude, surgem os Kants, Mozarts, Einsteins, da Vincis, Sartres, Phelps, Michelangelos, Picassos, Ayrton Sennas, Pelés, Hawkings, Mandelas e tantos outros que ousaram sair do automático e fizeram mais.

Por RMCholewa

Romulo começou a trabalhar como estagiário na área de informática aos 16 anos.

Teve a oportunidade de trabalhar com cada aspecto de tecnologia da informação, desde a implantação até a área comercial, passando pela pré-venda, consultoria, comunicação, segurança da informação e gestão de equipes espalhadas pelo território nacional.

Perdeu o emprego aos 25 e aprendeu muito com a vida a partir daí. Na verdade, aprendeu tanto que mudou de vida; entendeu da melhor forma o que é humildade e passou quinze anos reconstruindo seu lado profissional.

Lutou contra a depressão por vários anos e aprendeu ainda mais com isso.

Hoje, trabalha como diretor de negócios. Em paralelo, como Practitioner PNL e Coach, dedica-se a ler, escrever e estudar sobre desenvolvimento humano e afins.

Tem, como missão de vida, ajudar os outros de forma inteligente. Vencer a depressão ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e vencer.

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