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Marketing Digital: Anúncios e Mais Anúncios

Acho que li o clássico do marketing digital “Jab, Jab, Jab, Right Hook“, de Gary Vaynerchuk (mais conhecido como Garyvee) uns bons 6 anos atrás.

A partir dele, todo um mercado foi escrito.

Toda uma série de métodos, processos e técnicas para vender através das redes sociais e do digital.

A técnica é, em resumo, simples:

  1. Entregue;
  2. Entregue mais;
  3. Entregue mais uma vez;
  4. Então, faça um pitch de vendas subliminar.

De lá para cá, percebo que muitos questionam a validade da técnica e alguns argumentam que, no mundo atual, já não é mais necessário fazer os “jabs”: o negócio é o gancho de direita o tempo todo e nada subliminar.

Quem sou eu para argumentar qual técnica funciona.

Mas como potencial consumidor, sinto-me cada vez mais acuado.

Os feeds estão saturados de pitches de venda o tempo todo e, hoje, quando reconheço um deles, a rejeição é imediata.

Não há entrega.

Não há valor.

O marketing digital virou o produto em si e sozinho.

Há o requentar de frases de efeito, paráfrases de supostas novidades exclusivas que, na grande maioria, nada mais são do que os velhos conteúdos reembalados.

E olha que antes tínhamos pelo menos o efeito remix, mas atualmente não há sequer interpretação de texto.

Há cópia com uma nova roupagem.

Sinto-me enganado, bombardeado com variações da frase “mude sua vida” seguida de “compre agora”.

E você, como se sente?

Eu entendo que, com a pandemia, muita gente migrou para o digital como forma de sobreviver e isso pode ter influenciado a questão.

Será que a realidade foi sempre assim e os argumentos de venda apenas mudaram de lugar?

É possível.

Entretanto, tomei uma decisão depois de respirar fundo.

Se não há conteúdo, coerência entre ele e o pitch de vendas, clareza da entrega, mas apenas um gancho de direita, gatilhos para capturar meu clique, deixo de seguir.

Resultado?

24h depois, sinto-me mais leve, menos saturado e, confesso, um pouco mais distante dos feeds manipulativos.

A rejeição dos argumentos de venda vazios me trouxe uma vida mais saudável, um pouquinho afastada das redes sociais (e um feed cheio de amigos, gatos, cachorros e filosofia!)

Como anda o seu feed?

Por RMCholewa

Romulo começou a trabalhar como estagiário na área de informática aos 16 anos.

Teve a oportunidade de trabalhar com cada aspecto de tecnologia da informação, desde a implantação até a área comercial, passando pela pré-venda, consultoria, comunicação, segurança da informação e gestão de equipes espalhadas pelo território nacional.

Perdeu o emprego aos 25 e aprendeu muito com a vida a partir daí. Na verdade, aprendeu tanto que mudou de vida; entendeu da melhor forma o que é humildade e passou quinze anos reconstruindo seu lado profissional.

Lutou contra a depressão por vários anos e aprendeu ainda mais com isso.

Hoje, trabalha como diretor de negócios. Em paralelo, como Practitioner PNL e Coach, dedica-se a ler, escrever e estudar sobre desenvolvimento humano e afins.

Tem, como missão de vida, ajudar os outros de forma inteligente. Vencer a depressão ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e vencer.

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