Categorias
Pensamentos Com Vida Própria Vida em Geral

Amor Próprio

Leia agora “O Guia Tardio”! (clicando aqui)
Assista ao canal no Youtube (clicando aqui)


 

Parece que quando uma pessoa não tem amor próprio suficiente, cede aos mais variados pensamentos, emoções e ações em favor de ser aceito e ser amado para compensar a falta do primeiro.

Talvez o equilibro seja tênue e o parágrafo anterior leve o leitor a achar que a condição acima é de não ter amor próprio.

Ao realizar uma autoanálise do passado, a impressão que tenho é de que a baixa autoestima provoca um recolhimento desse amor… mas eu não sabia o quanto. Nem por quanto tempo. Talvez apenas o suficiente para que o equilíbrio seja ameaçado.

Até agora. Agora parece que entendi. Que bom que aprendi ao perceber uma mudança potencialmente positiva.

Quando ele se torna suficientemente grande, a cessão ao externo se encerra.

Tendências de pensamentos, emoções e ações mudam, como num estalar de dedos.

Mentira.

Não foi num estalar de dedos.

Demorou.

Como uma bola arremessada ao longe, ela sobe e eventualmente desce… atraída pela força da gravidade.

Se arremessada em um ângulo fechado ou pequeno, dependendo da força, esse ponto onde ela deixa de subir e começa a descer pode ser imperceptível.

Mas ele ocorre.

É como se ele tivesse acabado de ocorrer.

Sinto isso dentro de mim.

Algo mudou, algo profundo aconteceu e eu acho positivo.

Antes só doía… dor sem sentido.

Tá, não tão ausente de sentido, afinal, ela levou ao momento presente.

Mas agora a dor é sinônimo de mudança. E…

De aceitação?

Não. Talvez a aceitação não seja parte da dor, apesar de mudança.

A aceitação parece ser a solução à dor mesmo com toda a mudança.