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Parece que quando uma pessoa não tem amor próprio suficiente, cede aos mais variados pensamentos, emoções e ações em favor de ser aceito e ser amado para compensar a falta do primeiro.
Talvez o equilibro seja tênue e o parágrafo anterior leve o leitor a achar que a condição acima é de não ter amor próprio.
Ao realizar uma autoanálise do passado, a impressão que tenho é de que a baixa autoestima provoca um recolhimento desse amor… mas eu não sabia o quanto. Nem por quanto tempo. Talvez apenas o suficiente para que o equilíbrio seja ameaçado.
Até agora. Agora parece que entendi. Que bom que aprendi ao perceber uma mudança potencialmente positiva.
Quando ele se torna suficientemente grande, a cessão ao externo se encerra.
Tendências de pensamentos, emoções e ações mudam, como num estalar de dedos.
Mentira.
Não foi num estalar de dedos.
Demorou.
Como uma bola arremessada ao longe, ela sobe e eventualmente desce… atraída pela força da gravidade.
Se arremessada em um ângulo fechado ou pequeno, dependendo da força, esse ponto onde ela deixa de subir e começa a descer pode ser imperceptível.
Mas ele ocorre.
É como se ele tivesse acabado de ocorrer.
Sinto isso dentro de mim.
Algo mudou, algo profundo aconteceu e eu acho positivo.
Antes só doía… dor sem sentido.
Tá, não tão ausente de sentido, afinal, ela levou ao momento presente.
Mas agora a dor é sinônimo de mudança. E…
De aceitação?
Não. Talvez a aceitação não seja parte da dor, apesar de mudança.
A aceitação parece ser a solução à dor mesmo com toda a mudança.