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Desculpas como Azeite Social

Temos uma prática socialmente aceita de usar desculpas longe do seu significado: como um apaziguador, como argumento para desarmar ânimos exaltados ou alterar a dinâmica de poder de uma conversa, assumindo uma postura passivo-agressiva.

Isso é muito comum.

“Desculpa se…”
“Desculpa, mas…”

NÃO SÃO desculpas… são a transferência da culpa para o interlocutor ou algo externo.

São uma expressão de que a pessoa tem dúvidas de se realmente fez algo pelo qual desculpar-se e dizem muito sobre o estado atual de quem fala que, naquele momento, não deseja ser totalmente transparente.

Se este é o caso, não peça desculpas.

Converse.

Aliás, pense sobre o que está sentido e porquê não se sente à vontade de ter uma conversa franca.

Desculpas sinceras são sobre tomar a responsabilidade pelos seus atos para si e não fazem sentido com uma condição ou dependência de algo externo.

“Desculpe-me por…”

Sem condições. Ponto.

Pensem comigo: se depende de algo externo, qual sentido há em desculpar-se por outra pessoa?

Se a culpa e a responsabilidade por algo existem, você só pode agir sobre aquilo que é seu.

Além disso, desculpas sem ações para corrigir o rumo, reparar o dano ou no sentido de não repetir a situação original não têm utilidade alguma.

Outra prática comum é pedir desculpas por uma questão de baixa autoestima.

Sim, isso acontece, principalmente se você está em uma conversa onde se sente inferior em relação aos seus interlocutores, pontuando praticamente todas as frases com um pedido de desculpas.

Neste caso, o que fazer a respeito?

Sugiro ver esse vídeo:

sindromeimpostor.oguiatardio.com

#Comunicação #Autorresponsabilidade #Metalinguagem


Crédito da imagem: unsplash.com, Luis Villasmil
@luisvillxsmil

 

Por RMCholewa

Romulo começou a trabalhar como estagiário na área de informática aos 16 anos.

Teve a oportunidade de trabalhar com cada aspecto de tecnologia da informação, desde a implantação até a área comercial, passando pela pré-venda, consultoria, comunicação, segurança da informação e gestão de equipes espalhadas pelo território nacional.

Perdeu o emprego aos 25 e aprendeu muito com a vida a partir daí. Na verdade, aprendeu tanto que mudou de vida; entendeu da melhor forma o que é humildade e passou quinze anos reconstruindo seu lado profissional.

Lutou contra a depressão por vários anos e aprendeu ainda mais com isso.

Hoje, trabalha como diretor de negócios. Em paralelo, como Practitioner PNL e Coach, dedica-se a ler, escrever e estudar sobre desenvolvimento humano e afins.

Tem, como missão de vida, ajudar os outros de forma inteligente. Vencer a depressão ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e vencer.

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