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Crítica é Diferente de Senso Crítico

O emprego da palavra “crítica” e variações provoca rejeição em muita gente.

Ela é muito associada ao conceito de “criticar alguém“, numa dinâmica frequente de comparação e poder.

Ter senso crítico, permitir-se questionar a si, ideias e crenças, por outro lado, é outra coisa.

É o motor para o desenvolvimento, crescimento e evolução.

Se não há dúvida e questionamentos sadios focados na ideia, nada muda.

Então, diante de um argumento, ideia ou crença, exercite assim, perguntando-se:

  1. é infalsificável por causa da abrangência (afirmações vagas, genéricas, gerais e que não podem ser observadas)?
  2. é baseado apenas em experiências e relatos pessoais?
  3. escolhe apenas aquelas evidências que suportam a afirmação, ignorando todas as que vão contra?
  4. usa termos que parecem “científicos” (e da moda), mas não fazem sentido?
  5. há a ausência de um mecanismo que explique tomando por base o que sabemos com evidências?
  6. não muda, não se atualiza, não se corrige ou progride?
  7. faz afirmações exageradas como argumento de convencimento?
  8. fala de “prova” ou certeza absoluta?
  9. usa falácias lógicas (argumentação com erros claros)?
  10. não possui nenhuma revisão e ainda evita revisões ou questionamentos?
  11. sugere a existência de uma conspiração contrária?

Não que as questões acima comprovem ou coloquem à prova um argumento, ideia ou crença em todos os casos. Elas apenas mostram onde procurar.

E o melhor: permitem APRENDER algo novo.

Por outro lado, nem tanto, nem tão pouco. Não é minha sugestão adotarmos o ceticismo absoluto e, eventualmente, o niilismo.

A ideia é mover o foco da promoção da identidade, do ego e da autoridade para as ideias.

É lá que mora o nosso desenvolvimento.

#ficadica #SensoCrítico

Crédito da imagem: desconhecido (caso infrinja direitos autorais, favor entrar em contato para remoção)

Por RMCholewa

Romulo começou a trabalhar como estagiário na área de informática aos 16 anos.

Teve a oportunidade de trabalhar com cada aspecto de tecnologia da informação, desde a implantação até a área comercial, passando pela pré-venda, consultoria, comunicação, segurança da informação e gestão de equipes espalhadas pelo território nacional.

Perdeu o emprego aos 25 e aprendeu muito com a vida a partir daí. Na verdade, aprendeu tanto que mudou de vida; entendeu da melhor forma o que é humildade e passou quinze anos reconstruindo seu lado profissional.

Lutou contra a depressão por vários anos e aprendeu ainda mais com isso.

Hoje, trabalha como diretor de negócios. Em paralelo, como Practitioner PNL e Coach, dedica-se a ler, escrever e estudar sobre desenvolvimento humano e afins.

Tem, como missão de vida, ajudar os outros de forma inteligente. Vencer a depressão ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e vencer.

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