HÁ SAÍDA

[O vídeo original está disponível em hasaida.oguiatardio.com]

Há saída 😉

Sim, por mais que a noite seja escura, por mais que o dia seja cinza, por mais que o céu esteja encoberto, tudo passa.

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A Coragem de Ser Imperfeito, Brené Brown: https://amzn.to/2DrML8P
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Sobre o Autor:

Leia agora o livro O Guia Tardio: https://amzn.to/3hfHqzt

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Instagram: @blogderomulo
Twitter: @rmcholewa
Linkedin: /rmcholewa

Romulo é um autodidata. Começou a lidar com tecnologia aos 16 anos e, ao longo da carreira, teve a oportunidade de conhecer profundamente cada aspecto da área e, curiosamente, da natureza humana. Diante de uma crise mundial no setor, conheceu o desemprego aos 25 anos.

Durante três anos, frequentou a melhor escola: não é à toa que dizem que a necessidade é a maior de todas elas. Aprendeu muito com a vida a partir daí, até mudar de vida: entendeu que o melhor caminho para a felicidade existencial é a prática da ressignificação, a humildade e que o fracasso é um mecanismo natural do ser humano para evoluir.

Enfrentar a depressão diversas vezes e lutar por saúde mental mostrou que o nosso maior adversário… somos nós mesmos. Vencê-la ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e não há melhor tratamento do que doar-se.

Hoje, como Master Practitioner em programação neurolinguística (PNL), atua na área de tecnologia da informação, vendas e tem como hobby ler, escrever e estudar sobre autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e humano, motivação, mindset, coaching, liderança e alta performance.

Informações de Produção
Para conhecer mais sobre o ambiente usado para produzir conteúdo, visite o endereço:
https://rmcholewa.com/prod/

A SOCIEDADE DO CANSAÇO: ANSIEDADE, DEPRESSÃO E BURNOUT

[O vídeo original está disponível em cansaco.oguiatardio.com]

Será a depressão, a ansiedade e o burnout de hoje uma prisão solitária autoimposta?

A necessidade de desempenho a qualquer custo incentiva a comparação, adoece-nos e nos afasta cada vez mais da cooperação.

Conteúdo Adicional

Vídeos:

SERÁ QUE LIBERDADE É TER OPÇÕES E ESCOLHER?
https://www.youtube.com/watch?v=cPzr2M4rG5w

COMO ENTENDER O ESTRESSE E MELHORAR A SAÚDE MENTAL
https://www.youtube.com/watch?v=5MQc4XYWTgo

TIPOS DE FELICIDADE E AUTOCONHECIMENTO: QUAIS VOCÊ USA?
https://www.youtube.com/watch?v=M48i_JnJKFo

SUCESSO E A EPIDEMIA DE ESCASSEZ
https://www.youtube.com/watch?v=108se2QnhqU

VULNERABILIDADE: AUTOCONFIANÇA SURGE DO MEDO E DA VERGONHA?
https://www.youtube.com/watch?v=pz15V_EzT6A

Textos:

A Sociedade do Cansaço
https://rmcholewa.com/2021/02/24/a-sociedade-do-cansaco/

O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira
https://rmcholewa.com/2021/01/18/o-estigma-associado-as-doencas-mentais-na-sociedade-brasileira/

Foco Na Solução?
https://rmcholewa.com/2021/02/02/foco-na-solucao/

Crenças, Verdade e Identidade
https://rmcholewa.com/2021/02/05/crencas-verdade-e-identidade/

A Escravidão do Establishment
https://rmcholewa.com/2018/06/13/a-escravidao-do-establishment/

Livros:
Sociedade do Cansaço, Byung-Chul Han

 

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Durante três anos, frequentou a melhor escola: não é à toa que dizem que a necessidade é a maior de todas elas. Aprendeu muito com a vida a partir daí, até mudar de vida: entendeu que o melhor caminho para a felicidade existencial é a prática da ressignificação, a humildade e que o fracasso é um mecanismo natural do ser humano para evoluir.

Enfrentar a depressão diversas vezes e lutar por saúde mental mostrou que o nosso maior adversário… somos nós mesmos. Vencê-la ensinou, dentre tantas coisas, que a maior realização que o ser humano pode alcançar é ver o próximo crescer. É ver, acima de tudo, o próximo brilhar, superar-se e não há melhor tratamento do que doar-se.

Hoje, como Master Practitioner em programação neurolinguística (PNL), atua na área de tecnologia da informação, vendas e tem como hobby ler, escrever e estudar sobre autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e humano, motivação, mindset, coaching, liderança e alta performance.

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Categorias
Ficção

Pedro

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O despertador tocou à meia noite.

Pedro sabia que estava na hora de ir antes mesmo de bocejar.

Ele abre os olhos, quarto escuro, aperto no peito.

Por um momento, chegou a pensar que a reunião logo mais pela manhã poderia ser algo positivo.

“A vida é louca”, pensa.

Entretanto, os pensamentos seguintes são supostamente racionais e baseados em mais de vinte e cinco anos de carreira.

Experiência que pesa.

Já passou antes por aquele ensaio e… nos últimos quatro anos, aprendeu como ninguém a ler as pessoas.

Veste-se, vai ao aeroporto, embarca.

Tenta dormir, não consegue. Tenta ler, em vão.

Em sua mente, há um sem número de teatros agitados, onde peças de futuros inexistentes repentem-se à exaustão.

Possibilidades, simulações conscientes do que pode acontecer quando, vez ou outra, uma pequena mudança na narrativa cria um novo teatro, uma nova peça, um novo dilema.

Nossa cabeça e a sua incrível habilidade de simular.

Depois de duas horas de vôo, surpreeende-se com um pensamento: como alguns cenários potenciais dias atrás eram carregados de emoções e agora encontram-se ausentes de sensação.

Mas continuam repletos de sentido.

O vôo faz o movimento inverso ao sol. Enquanto pousa, um dia lindo surge pelas janelas do avião, inundando a aeronave com uma luz branca azulada.

É quase possível tocar aquela luz que banha à todos como uma névoa.

Baque, aterrissagem.

Momento presente. Raiz.

Volta à si e agradece.

Por um breve momento, Pedro sente a sensação de gratidão que o faz esquecer de toda a pantomima mental e elocubrações perturbadoras ou não.

“Vamos em frente”, pensa.

No carro, a culpa.

O remoer, o olhar para o passado perguntando a si mesmo o quê poderia ter feito diferente.

Já te conheço, pensa. Sei das suas artimanhas, argumentos e matreirice.

Não obstante, o número de teatros e cenários explode em sua mente, em um fluxo incontrolável de ansiedade e taquicardia.

Então, ele lembra da gratidão e tudo se acalma.

A culpa se encerra por falta de lugar pra ficar.

Lembra do quanto aprendeu. Lembra dos amigos, das conversas, das experiências.

Lembra, principalmente, de ter vivido um ano sem mesquinharia, sem brigas fúteis, sem atritos maiores… sem mal querência.

A gratidão aumenta e supera quase tudo.

Pedro chega, faz o que precisa ser feito e, como esperado, o previsto se realiza.

Para sua surpresa, há calma novamente.

Todos os teatros e cenários desaparecem numa sensação gostosa… um misto de vulnerabilidade e realização.

Como pode ser assim?

Pedro não sabe. Só sabe que se sente vivo e daqui pra frente, há muito trabalho para ser feito.

Retorna para casa mais leve do que nunca…

Pensando que sofrer duas vezes é uma possibilidade bem real.

Mas Pedro já sabia disso: entre saber e exercer, existe mais aprendizado acontecendo a cada segundo.

A cada pensamento, a cada ação.

Qual realidade criamos para nós mesmos?

 


“Pedro” é uma ficção. Qualquer semelhança com fatos, ocorrências, nomes, pessoas ou situações da vida cotidiana ou do passado é mera coincidência. A escolha do nome da crônica foi baseada na lista de nomes mais comuns no Brasil, divulgada pelo IBGE.

Categorias
Coaching Comunicação Corporações Gestão Liderança Motivação PNL Profissional Vida em Geral

Você Trabalha Ou Vive Sob Stress e Pressão?

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(*)Quero começar afirmando algo doloroso para alguns: pressão é normal, não só no trabalho, mas em diversos aspectos da nossa vida e pode ter sua fonte em diversos lugares.

Exploraremos hoje seis deles, abordagens individuais e uma potencial abordagem global:

A pressão sempre foi uma constante, provocada por algum dos pontos acima e, com o tempo (e o amadurecimento), adicionamos à equação algo que faz toda a diferença: inteligência emocional, que mencionarei por último, pois trata-se de um tema que facilita (muito) a lidar com a pressão.

Quando menciono que pressão é doloroso, não me refiro a sofrimento, necessariamente; refiro-me à mudança, um processo amplamente documentado e estudado na psicologia e que, ao longo do último século e meio, é tratado exaustivamente.

“Não há despertar da consciência sem dor.”
Carl Jung

O que é a pressão muitas vezes, se não uma comunicação desesperada de mudança direta ou indiretamente ligada à responsabilidade, visão distinta de uma realidade ou um embate de posicionamentos, provavelmente com data e hora para ocorrer?

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta à mudanças.”
Leon C. Megginson

Curiosamente, a citação acima é quase sempre atribuída a Charles Darwin mas, na verdade, ela é de Leon C. Megginson.

 

A mudança em si é um gerador fortíssimo de ansiedade. Soma-se a isso o fato de que muitos trabalham dentro de suas respectivas zonas de conforto. Mais, trabalham para se manter dentro dela. Mudar gera desafio imediato e um esforço muitas vezes indesejado, o que nos leva a talvez afirmar que a resistência à mudança é o cerne da questão, e não a mudança em si. Refratamos a mudança muitas vezes de forma inconsciente, sem sequer pensar a respeito.

Isso, meu caro amigo, não deveria ser indesejado. Pelo contrário, oportunidades de ser o protagonista lhe colocam no comando da sua vida, o que pode lhe levar a outra conclusão também dolorosa:

“A maioria das pessoas não quer verdadeiramente liberdade, porque liberdade envolve responsabilidade e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade.”
Sigmund Freud

Chamo especial atenção a esse ponto porque ele transforma você em sujeito! Ele é fundamental para o nosso crescimento e ser ator principal do nosso palco exige responsabilidade.

Existem outros geradores de ansiedade e pressão, seja no ambiente de trabalho ou fora dele. Ouso afirmar: as questões e a ansiedade geradas pela falta de comunicação clara e a ausência de entendimento talvez sejam as mais presentes em nossas vidas. Abordei a comunicação em específico em dois artigos sobre como ela pode até ser considerada, quem sabe, a razão principal para a discórdia no mundo.

A minha argumentação gira em torno de dois pontos principais: em primeiro lugar, a responsabilidade do entendimento da comunicação é de quem emite a informação e essa responsabilidade (olha ela novamente!), é frequentemente negligenciada. Em segundo, elenco uma série de estratégias que podem ajudar muito a melhorar o processo de comunicação.

Além da comunicação, quero abordar três pontos adicionais que geram pressão e ansiedade, antes de retornar para a inteligência emocional. Perceba como há toda uma lógica por trás de falar de comunicação antes dos demais, pois sofrem influência direta ou indireta.

Um dos artigos mais lidos deste blog trata da gestão do tempo. Uma das reclamações mais comuns hoje em dia é a alegação de que não temos tempo para realizar o que queremos (ou devemos). No texto, repare que a conclusão fatal é de que a nossa agenda é populada pelos itens para os quais demos prioridade de forma consciente ou não. A questão toda resume-se a isso: descobrir como o tempo está sendo consumido e usar técnicas para colocar em nossas agendas aquilo que de fato é prioridade consciente.

“A falta de tempo não é uma desculpa plausível quando queremos fazer acontecer. Se assim fosse, todos os desocupados seriam bem-sucedidos.”
Tathiane Deândhela

No âmbito profissional, uma das grandes experiências que vivi foi a correta ou incorreta comunicação de prazos e a negociação de deadlines, batendo de frente com as expectativas geradas.

Quando não há uma gestão efetiva do tempo (ou comunicação ineficiente), não conseguimos medir a nossa produtividade e frequentemente comunicamos, para a cadeia de gestão, informações equivocadas, o que gera um fenômeno interessante: a equipe tem receio de comunicar e se comprometer com prazos que não conhece ou domina, simplesmente porque não há um trabalho de gestão de tempo sendo realizado e não porque a gestão é intransigente ou algo do tipo (que, por sua vez, se sente naturalmente insegura, sem evidências).

“Objetivos são sonhos com prazos.”
Diana Scharf

Mais uma vez, o que termina faltando é o protagonismo, a responsabilidade e a comunicação eficiente… grandes geradores de pressão e ansiedade, o que nos leva à próxima questão: a nossa percepção da realidade o que, para a PNL, é tratada pelo seu primeiro pressuposto, mencionando que “mapa não é território“.

É necessário entender que existe uma diferença entre a realidade objetiva (como ela de fato é) e a nossa percepção do que é realidade (chamado de realidade subjetiva). Isso ocorre porque a nossa interface com o mundo ocorre através dos sentidos e o que de fato armazenamos pode ser alterado por uma série de fatores, como questões de personalidade, sentimentos, distorções, omissões e generalizações, tema que abordei nesse outro artigo.

A questão é extremamente importante porque nos permite, de cara, entender que a percepção da realidade é subjetiva, por mais que se force a barra. A sua realidade é diferente da minha e está sujeita a um sem número de interações e experiências que você teve ao longo da vida, o que, em outras palavras, significa que o certo de alguém pode ser diferente do certo de outra pessoa por uma pura diferença de interpretação da realidade.

Isso, tomado por base, nos faz refletir e respeitar melhor as opiniões alheias.

No artigo sobre o dilema do certo versus o errado, exploro a questão, indo um pouco adiante: além das nossas representações internas sobre realidade serem potencialmente diferentes, o mundo é composto de bilhões e bilhões de variáveis, a maioria sequer conhecidas por nós, o que implica na existência de talvez milhões de “certos” e milhões de “errados”.

O ser humano, por uma necessidade fundamental de “entender” tudo que o cerca e um medo irrefreável do desconhecido, atribui muitas vezes explicações a coisas inexplicáveis. Esse é outro fenômeno bastante estudado ao longo do tempo e tem o efeito colateral de fazer com que as pessoas se agarrem às suas verdades, achando que são únicas e imutáveis, gerando conflitos de entendimento ou “mapa” e comunicação, por não conseguirem enxergar realidades ou alternativas.

É necessário, como ser humano, ter a humildade para entender que podemos não ter inteligência, conteúdo ou comportamento adequado e suficiente para compreender muita coisa no universo e isso não está, necessariamente, errado ou carente de retificação imediata e depende de um processo de evolução longo.

“A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o medo mais antigo e o mais forte é o medo do desconhecido.”
H. P. Lovecraft

Ao expor os pontos acima, há de se convir que os seis, colocados como geradores de ansiedade e pressão em nossas vidas, tem um caráter subjetivo e nem sempre uma solução clara e direta. Cada caso é um caso e precisa ser avaliado com carinho.

Entretanto, existe um fator que permeia as seis questões e pode servir como uma potencial solução mais ampla, talvez associada a uma comunicação eficaz: a inteligência emocional.

Trata-se de um conceito difundido e popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman há cerca de 10 anos, mas que vem sendo aplicado com algumas variações deste o início do século passado.

O mais interessante do trabalho de Goleman é o fato de que, dele, derivaram-se tantos outros trabalhos (inclusive, de outros autores), evoluindo nas mais diversas direções, como o conceito de inteligência social, foco / mindfulness e tantas outras “inteligências”.

De uma forma bem prática, inteligência emocional significa avaliar, através do comportamento de um indivíduo, as emoções que estão sendo representadas, bem como o desenvolvimento da habilidade de lidar com elas e com as suas próprias (em reação a alguém ou que provoquem reação em alguém).

Permito-me adicionar um comentário à definição: ao aprender a lidar com as próprias emoções e com as do próximo, comunicar-se e apresentar-se ao próximo e à sociedade de forma mais eficiente, mantendo a fidelidade para com os seus sentimentos e opiniões originais (você agora deve estar pensando: nem todo mundo é fiel aos seus sentimentos e opiniões originais…).

De acordo com ele, o nosso “cérebro” emocional é mais rápido do que o “racional”, portanto, é tão importante na comunicação e transparência nos relacionamentos.

Perceba como o uso correto desse conceito tem o potencial de desarmar a grande maioria das situações de conflito, ansiedade e pressão que surgem no nosso dia-a-dia. Perceba talvez, como a comunicação acontece muito além da palavra (argumento principal desse outro artigo) e como a interpretação de sinais não-verbais está intimamente ligada ao conceito de inteligência emocional:

“As emoções das pessoas raramente são colocadas em palavras, muitas vezes elas são expressas através de outras pistas. A chave para intuir os sentimentos de outros é a capacidade de ler canais não-verbais, tom de voz, gesto, expressão facial e similares.”
Daniel Goleman

Identificar em nossas próprias vidas e nas relações interpessoais os seis pontos levantados aqui pode (e deve) trazer uma série de recursos adicionais para que cada um lide melhor com as pressões diárias, seja no trabalho ou fora dele. Uma vez identificados os pontos de pressão e atrito, fica mais fácil trabalhar cada um deles individualmente ou aplicar estratégias mais amplas, como a inteligência emocional por trás das relações.

Para finalizar, retorno ao início do texto: pressão deve ser natural para o ser humano e significa, dentre tantas coisas, que ajustes e mudanças estão ocorrendo. Pergunto-me: talvez não estejamos vivos até hoje por causa da nossa habilidade de lidar com isso?

Finalizando com essa linha de raciocínio, deixo você com essa apresentação para entender como o nosso corpo lida com a dor, objetivos, liderança e o amor biologicamente e as razões evolucionárias por trás do stress e da ansiedade. Como bem diz Simon Sinek no vídeo: o stress é contagioso, basta observar um grupo de gazelas, defendendo-se de um predador.

Referências adicionais:


(*) Esse texto é fruto de um processo criativo que iniciou-se a partir de conversas com ex-colegas de trabalho e amigos, e terminou gerando três artigos sobre desafios profissionais bastante comuns e com profundo impacto na vida de tantos.


(*) O texto sobre os desafios (positivos!) do meu trabalho e como isso tem me feito crescer, gerou uma procura enorme nas redes sociais, WhatsApp e ligações de voz. Foram dezenas de mensagens e conversas extremamente interessantes.

O que me surpreendeu foi o tom das conversas. Enquanto vivo um momento de crescimento e gratidão, percebo que muitos estão inseridos em um contexto mais desafiante. A maioria relata ser isso um efeito colateral da crise e ausência de oportunidades. Outros, chegaram a verbalizar que precisam mudar suas respectivas posturas e dois confessaram, depois da conversa, que precisam se empenhar mais.

Nossos bate-papos me inspiraram a escrever sobre os três dos principais temas, traduzidos em três textos semanais, cada um abordando um tema em específico. O primeiro deles é esse, sobre pressão, com foco no ambiente de trabalho.

Estes textos são dedicado a vocês, alguns ex-colegas de trabalho e amigos que encontram-se vivendo em situações que variam da pressão natural do trabalho até outras, quase que insustentáveis. Saibam meus queridos que existe, sim, saída. Ela tem diversos passos, mas começa por acreditarem em vocês mesmos.

Como cheguei a dizer a muitos: vistam as capas de mago!