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Ressignificando o Fracasso

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Durante toda minha infância, juventude e adolescência, diante dos mais variados resultados, normalmente escolares, ouvi dos meus pais a seguinte frase: “não fez mais do que a sua obrigação“. Se eu tirava uma nota acima de sete, meu esforço era recompensado com indiferença.

Hoje entendo que esse era o melhor incentivo que eles podiam me dar, frente aos recursos que possuíam. Tenho a certeza de que muitos se identificarão com esse comportamento, que parece ser característico de uma geração.

Toda ação tem uma intenção positiva, aos olhos de quem executa e certamente a intenção deles era fazer com que eu me superasse e tirasse notas cada vez melhores. Não foi bem assim que terminei entendendo. Na verdade, foi o suficiente para enxergar o mundo sob a lente de que meus sucessos seriam pequenos fracassos.

“somos filhos de vítimas”.

Lidar com o fracasso talvez seja um dos maiores desafios para um ser humano. Por causa dele, podemos entrar em depressão, estagnar, não só parar de evoluir como ser, mas involuir, afastar os outros de nós e toda uma série de efeitos colaterais diretos e indiretos.

Isso acontece porque enxergamos o fracasso de forma ineficaz e a coisa normalmente não melhora. A quantidade de fracassos numericamente falando, frente aos sucessos que obtemos na vida, é invariavelmente maior. Essa é uma característica da vida e do fato de sermos imperfeitos.

E se eu disser a você que:

  • Errar é natural do ser humano e inevitável, o que nos permite afirmar que falhar / fracassar é algo igualmente natural em nossas vidas;
  • O erro (que leva ao fracasso) e o fracasso em si fazem parte dos nossos mecanismos de evolução e superação;
  • O próprio termo “imperfeição” como ser humano toma um sentido totalmente diferente se olharmos por essa ótica;
  • O erro, quando intencional, não é erro: é ação com um objetivo claro em mente. Se houve má intenção, chamamos de “erro” quando não conhecemos as reais intenções de quem executou a ação. De fato, tem-se um sucesso aos olhos do executor;
  • O número de erros e fracassos tende a diminuir ao tentar, praticar e repetir;
  • O fracasso é um evento e nunca uma identidade.

Quando atingimos o sucesso em nossas vidas, é muito comum a sociedade e nossos sistemas enxergarem apenas ele e somente ele. O caminho até lá é ignorado e isso deixa de lado a grande maioria das tentativas, o que forma um vácuo de compreensão levando o observador a inferir que o sucesso é maravilhoso, acontece ao seu redor e que não exige esforço. E isso é até usado como exemplo.
22008388_1867541499929719_8809174359056320260_n.jpg * Conteúdo cedido gentilmente pelo autor.

Sim, é desafiante!

Hoje, apertamos um interruptor e uma lâmpada se acende, sem nos darmos conta de que Thomas Edison levou quase uma vida para chegar lá e afirmou…

“Eu nunca falhei. Eu apenas encontrei 10.000 maneiras que não funcionaram.”

Não se enganem, foi errando e fracassando que o cérebro dele se reorganizou e permitiu encontrar a saída para os desafios de criar. São necessários atitude, esforço e ação!

Ainda, permitam-me afirmar que, uma vez encontrada a solução, só melhoramos ela também através da tentativa e erro, até chegar a um novo resultado. É assim que nos aperfeiçoamos e encontramos soluções cada vez melhores.

“Genialidade é um por cento inspiração e noventa e nove por cento transpiração.”

Mas… fracassar é horrível. Não é desejado e, francamente, nos dias de hoje, quanto mais se fracassa mais se perde dinheiro (o emprego, amigos…). O que fazer?

Sim, o mundo exige perfeição, resultados rápidos, eficazes e fracassar está lá, como questão principal. Eu acredito que existe um jeito de lidar com isso.

Vejamos:

  • Conforme argumentei acima, partindo do princípio de que o erro e o fracasso são mecanismos gerais necessários à nossa evolução;
  • Que errar é natural do ser humano e inevitável, o que nos permite afirmar que falhar / fracassar é igualmente natural em nossas vidas;
  • Que tentar, praticar e repetir diminui a quantidade de erros e fracassos;
  • Que errar agindo de má fé não é erro (e dificilmente pode ser classificado como falha ou fracasso, pois na ótica de quem executa, obteve êxito)…

Concluímos que agir mais deve ser incentivado. Isso aumentará a quantidade de erros e fracassos, o que necessariamente traz à mesa um novo elemento: precisamos falhar rápido.

Com isso,

  • Tenha atitude!
  • Aprenderemos com as ações e os erros, falhas e fracassos provenientes dessas ações;
  • Aceleraremos o processo de evolução!
  • Aumentaremos nossas chances, pois encurtaremos o tempo necessário ao sucesso aprendendo mais rápido!

“Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho.”

Essa frase é atribuída a Tiger Woods, mas já vi também referência a outras personalidades, como Oscar Schmidt.

Tony Robbins, também disse que…

“Não existe fracasso. O que existe são resultados.”

Ou, do sexto pressuposto da PNL: “Não existe fracasso. O que existe é feedback.”

Tenha a coragem de ressignificar o fracasso. Pense nele como uma parte natural do nosso processo evolutivo e de você, como ser. Use isso como combustível para ir mais longe!

Ao enxergar o fracasso como mola propulsora do sucesso, tudo em nossas vidas muda.

(*) Agradeço ao genial Carlos Ruas, que gentilmente cedeu a exibição da tirinha acima. Para conhecer melhor seu trabalho, siga-o no Facebook, acesse seu site!

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