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16 de janeiro de 2018.
São 20:50.
Inspiração.
Presente e mensagem do universo em consideração:
Estou em viagem de negócios à Porto Velho e algo assim passaria despercebido facilmente, diante de um regime hotel – taxi – clientes – taxi -hotel.
Mas não hoje. Não ultimamente.
A beleza do presente e dos detalhes da vida como esse estão me saltando aos olhos. Como que acordando de um sono profundo, de algum tempo para cá, tenho enxergado melhor.
Esse enxergar a vida diferente tem reforçado em mim a capacidade de me adaptar. Tem trazido resiliência à minha existência com uma força nunca percebida por mim antes.
Resiliência, uma palavra tão usada hoje em dia e que já confundi com persistência.
Eu olho para um pôr do sol através de uma janela de hotel as coisas ficam claras. A perspectiva é nítida, como que uma mensagem inserida ali, naquele momento, para dizer:
“O caminho é esse, paciência“.
Essa não foi a única mensagem.
As mensagens estão e SEMPRE estiveram lá.
Eu só passei a escutar e ver o que não via antes.
É um abraço de um desconhecido no meio da rua ou da camareira do hotel desejando uma boa semana; é um sorriso de um taxista, uma conversa agradável com uma atendente de um café.
É o amor depositado numa tapioca feita no café da manhã, é o sorriso de uma pessoa que segura o elevador; é a porção extra de banana colocada no açaí, é saudade do meu amor tão distante fisicamente, mas tão presente aqui do meu lado.
É a realização em um trabalho com amor, é o preenchimento de dar o melhor de si… É um pôr de sol colorido e vibrante numa tarde chuvosa de janeiro.
Nossa vida é cheia dessas mensagens, mas parece que não estamos sintonizados na mesma frequência para escutá-las. Quando a sintonia acontece, muita coisa passa a fazer sentido e ser resiliente, como que em um passe de mágica, passa a fazer parte do nosso arsenal de ferramentas como um saudável efeito colateral.
Meu coração está mais calmo. A ansiedade praticamente não existe mais.
Eu não sei o que me reserva o dia de amanhã, mas ele comecará comigo fazendo a minha parte.
Eu não sei o que me reserva o dia de amanhã, mas a resiliência que eu encontro em mim me permitirá exercer talvez a maior qualidade que o ser humano possui: adaptar-se.
Não existe combinação mais poderosa do que a certeza do caminho, a certeza de dar o melhor de si e a gratidão.
Sincronicidade?
Talvez, o que há de mais belo nisso tudo.